17.6.11

LIDERANÇA

Esqueça pa arte teórica por enquanto. Vamos começar entendendo melhor de liderança falando de casos práticos, histórias reais de líderes que exerceram influência sobre grupos de pessoas, sociedades e até nações.


Mahatma Gandhi. Pacifista hindu e figura conhecida. Liderou grande parte da nação num protesto pacífico em prol da independência da Índia e libertação da Inglaterra. Muitas pessoas fizeram jejum, deixaram de comprar produtos ingleses importados seguindo a influência de seu mestre.



Luís Inácio Lula da Silva. Nordestino de família humilde, foi para São Paulo e mesmo sem interesse para política acabou liderando movimentos e sindicatos de trabalhadores. Era uma figura adorada pelo povo. Esse carisma o levou à presidência da república por duas vezes consecutivas.



Jesus Cristo. Judeu, de família humilde, enviado pelos céus para redimir os pecados da humanidade. Jesus era um homem simples, com ideais claros, de justa graça, bom coração e poder convincente inigualável. Conseguiu mudar a história da humanidade e de muitas pessoas até os dias de hoje.


Três exemplos distintos. Mas com uma coisa em comum: eram homens simples, humildes, que “vieram de baixo” e mostraram sua liderança, pura e simplesmente, através da sua própria natureza de líder. Não eram chefes, eram exemplos. Não ordenavam, eram obedecidos por vontade espontânea. Eis aí o verdadeiro exemplo de líder.

Abaixo, copio um trecho do texto que explica essa relação de maneira impecável: “Além da capacidade de influenciar os demais membros do grupo, a liderança envolve a aceitação voluntária dessa influência. A influência que caracteriza o líder é aquela aceita voluntariamente e que, assim, ajuda o grupo a caminhar em direção a seus objetivos. A relação entre empregado e patrão e a relação entre diretor e subordinado são relações caracterizadas por uma influência unilateral, em que uma das partes possui poder para se fazer obedecer por meio de punições ou coações. O líder não usa a autoridade para influenciar os demais membros de um grupo, sua influência não emana de sua posição na hierarquia. (...) O conceito de líder envolve, portanto, a aceitação voluntária de sua autoridade pelos demais membros, assim como o reconhecimento de sua contribuição para o progresso do grupo.”.

A liderança pode ser definida como característica de um indivíduo ou como propriedade de um grupo. Há ainda diversos estilos de liderança:

Autocrática – Muito útil quando se quer manter uma postura centralizadora e a manutenção do poder. O líder determina as funções, faz as avaliações e conduz o grupo em direção aos objetivos. Acaba sendo um método meio que dependente, pois sem a figura do líder presente, os membros do grupo podem se sentir desnorteados e sem função definida.

Democrática – Utiliza bastante a participação dos membros do grupo na tomada de decisões, levantamento de ideias e demais objetivos. Aqui há um líder mais passivo, que embora ainda represente a figura e a função de líder, mas com o apoio mais efetivo e participativo de sua equipe para conduzir a organização no rumo dos seus objetivos.

Laissez Faire – É meio que como “cada um por si”, é um método inovador que confere uma ‘liberdade absoluta’ para os membros do grupo tomarem decisões e levarem, segundo suas estratégias, a empresa no rumo das suas metas. A figura do líder, pouco presente, serve mais pra passar informações e estar a disposição quando solicitada.

Se o grupo valoriza o líder, é sinal de que a liderança vem mais pela característica do indivíduo. Se o grupo valoriza mais os atos de liderança, pode ser um sinal de que a liderança vem como propriedade de um grupo. De uma forma ou de outra, conseguimos aprender mais do conceito e da importância da liderança no mundo das organizações.

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