Esqueça pa arte teórica por enquanto. Vamos começar entendendo melhor de liderança falando de casos práticos, histórias reais de líderes que exerceram influência sobre grupos de pessoas, sociedades e até nações.

Mahatma Gandhi. Pacifista hindu e figura conhecida. Liderou grande parte da nação num protesto pacífico em prol da independência da Índia e libertação da Inglaterra. Muitas pessoas fizeram jejum, deixaram de comprar produtos ingleses importados seguindo a influência de seu mestre.

Luís Inácio Lula da Silva. Nordestino de família humilde, foi para São Paulo e mesmo sem interesse para política acabou liderando movimentos e sindicatos de trabalhadores. Era uma figura adorada pelo povo. Esse carisma o levou à presidência da república por duas vezes consecutivas.

Três exemplos distintos. Mas com uma coisa em comum: eram homens simples, humildes, que “vieram de baixo” e mostraram sua liderança, pura e simplesmente, através da sua própria natureza de líder. Não eram chefes, eram exemplos. Não ordenavam, eram obedecidos por vontade espontânea. Eis aí o verdadeiro exemplo de líder.
Abaixo, copio um trecho do texto que explica essa relação de maneira impecável: “Além da capacidade de influenciar os demais membros do grupo, a liderança envolve a aceitação voluntária dessa influência. A influência que caracteriza o líder é aquela aceita voluntariamente e que, assim, ajuda o grupo a caminhar em direção a seus objetivos. A relação entre empregado e patrão e a relação entre diretor e subordinado são relações caracterizadas por uma influência unilateral, em que uma das partes possui poder para se fazer obedecer por meio de punições ou coações. O líder não usa a autoridade para influenciar os demais membros de um grupo, sua influência não emana de sua posição na hierarquia. (...) O conceito de líder envolve, portanto, a aceitação voluntária de sua autoridade pelos demais membros, assim como o reconhecimento de sua contribuição para o progresso do grupo.”.
A liderança pode ser definida como característica de um indivíduo ou como propriedade de um grupo. Há ainda diversos estilos de liderança:
Autocrática – Muito útil quando se quer manter uma postura centralizadora e a manutenção do poder. O líder determina as funções, faz as avaliações e conduz o grupo em direção aos objetivos. Acaba sendo um método meio que dependente, pois sem a figura do líder presente, os membros do grupo podem se sentir desnorteados e sem função definida.
Democrática – Utiliza bastante a participação dos membros do grupo na tomada de decisões, levantamento de ideias e demais objetivos. Aqui há um líder mais passivo, que embora ainda represente a figura e a função de líder, mas com o apoio mais efetivo e participativo de sua equipe para conduzir a organização no rumo dos seus objetivos.
Laissez Faire – É meio que como “cada um por si”, é um método inovador que confere uma ‘liberdade absoluta’ para os membros do grupo tomarem decisões e levarem, segundo suas estratégias, a empresa no rumo das suas metas. A figura do líder, pouco presente, serve mais pra passar informações e estar a disposição quando solicitada.
Se o grupo valoriza o líder, é sinal de que a liderança vem mais pela característica do indivíduo. Se o grupo valoriza mais os atos de liderança, pode ser um sinal de que a liderança vem como propriedade de um grupo. De uma forma ou de outra, conseguimos aprender mais do conceito e da importância da liderança no mundo das organizações.
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